Temos a família alargada
A contar com os bombeiros
Para qualquer emergência
São sempre os primeiros
Não são família de sangue
Mas sim do coração
Muitas vezes o bombeiro
É mais que filho ou irmão
Para muitos idosos
Que vivem na solidão
Os bombeiros são p’ra eles
A tábua de salvação
São eles que os transportam
Dando-lhes apoio e carinho
E fazendo-os sentir
Que ninguém está sozinho
Eles levam-nos às consultas
E aos cuidados especiais
A fazer exames ou análises
E a irem aos hospitais
Os bombeiros são tudo
Amigos e enfermeiros
Familiares e psicólogos
E por vezes até parteiros
Eles também são as pernas
De quem não pode andar
Quando carregam a maca
Para os poder transportar
Os bombeiros estão alerta
A qualquer situação
Ao primeiro toque da sirene
Começam logo em acção
Se é incêndio ou acidente
Ou pessoa desmaiada
Desaparecimento ou resgate
Inundação ou derrocada
Muitas mais situações
Surpresas inesperadas
Por vezes aparecem coisas
Que nunca foram pensadas
E lá vão eles à luta
A correr risco de vida
Só a pensar na vítima
Que espera ser socorrida
Vão os bombeiros à frente
A enfrentar a situação
Por vezes encaram coisas
Que lhes abala o coração
Há casos que os afecta
Deixando-os desolados
Precisando de força e coragem
Para se manterem integrados
Muitas vezes os bombeiros
Não têm mãos a medir
Eles são a esperança de todos
Se alguma coisa surgir
Pessoas sempre prontas
Sem em troca esperarem nada
Muitas vezes não ouvem
Nem tão pouco um obrigada
É pena serem lembrados
Só no momento de aflição
Pelos serviços que prestam
Mereciam mais atenção
São eles os nossos heróis
Mas não lhes damos o valor
Nem só medalhas merecem
Mas respeito e amor
Poema escrito pela Srª Arlinda Spínola, em homenagem a todos os bombeiros.
O Comando agradece em nome de todos os Bombeiros Voluntários de Santana.
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